domingo, 18 de outubro de 2015

Até que ponto a arbitragem de futebol é isenta?

Uma foto vale mais que o contexto? Não. Mas temos que a deter nos fatos que envolvem a situação.


É comum pensar que falar sobre o assunto não temos este problema no Brasil, mas será que não temos mesmo tráfico de influência? Infelizmente temos sim, quem conhece os bastidores sabe que há vários meios ilícitos para alguns árbitros chegarem a cargos ou patentes mais altos na arbitragem brasileira e mundial, e o pior muitas entidades que defendem os árbitros acham que isso é uma coisa normal. Deveria achar isso uma aberração!
Por mais que algumas federações contratem árbitros para os seus campeonatos estaduais podemos estar entrando numa seara muito perigosa, a venda de sua profissão e de seus favores em troca de escalas e subida nos níveis de arbitragem.  


É hora da CBF e da ANAF cobrarem mais dureza contra este tipo de situação, inclusive proibir que presidente de federações adentrem nos vestuários dos árbitros e que também proíba pessoas que não são ligadas à arbitragem para ficarem como delegados dos jogos. 

Já vi árbitro, não muito pouco em números, conversar com presidente da federação para subir de patente e em troca faria o que ele pedia, e vi também que presidentes de comissões de arbitragem para permanecer no cargo por anos a fazer resultados em jogos para agradar ao presidente de federação.

Sejamos contra todo tipo de ascensão de árbitros que faça deste meio para subir em sua carreira. Vejamos o um grande exemplo que aconteceu no passado: caso Edílson Pereira de Carvalho, a maior corrupção na arbitragem brasileira, os responsáveis da FPF e da comissão estadual de arbitragem ficaram omissos contra os atos praticados por ele, antes mesmo de aparecer as denúncias. Ele foi pego com um diploma falso de ensino médio, e o que fizeram contra ele? Nada, pediram para trazer um original, mas será que era mesmo verdadeiro e chancelado? Até hoje não sabemos. E deixaram ele na FIFA, na CBF e na FPF. E por que a ANAF ficou calada com esta falsificação? Porque havia dirigente da entidade amiga do árbitro corrupto.
                                                  Edílson Pereira de Carvalho

Devia fazer como aconteceu em Alagoas, em 1998-1999, no comando da comissão de arbitragem estavam Sebastião Canuto e Aflaudízio Guimarães, fizeram um pente-fino nos diplomas de ensino médio e superior e descobriram árbitros que não tinham e houve um caso absurdo: um árbitro, que era militar, tinha um diploma falso e foi solicitado um verdadeiro, veio a entregar outro mais falso que o primeiro, todos que não tinham ou os que tinham falsos foram afastados, e muitos deixaram a carreira.

Dizer com todas as letras que a arbitragem é não isenta é um exagero, mas também dizer que todos são corruptos ou a sua maioria é, chame isso de absurdo, na maioria temos sim árbitros honestos e lutadores na sua profissão.

Não podemos que alguns malfeitores continuem na arbitragem como árbitro e como dirigentes de arbitragem estarem ainda atuando. São vândalos, charlatões e canalhas, estão há anos na arbitragem levando desgraça para os quadros das entidades e desmotivam muitos jovens a continuarem na carreira. Não permitamos gente desse tipo na arbitragem  para o bem da profissão. 

Veja a reportagem que está no site da ESPN-Brasil:

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