A arbitragem de futebol é cheia de grandes desafios e
provações, capazes de levar a superação todos que fazem parte dela. Não podemos
excluir quem está do lado de fora do campo, aqui se inserem presidentes e
diretores de comissões de árbitros nacionais e estaduais, sindicatos e
associações de árbitros.
Por mais que, às vezes, não gostamos das atitudes e situações
que alguns tomam decisões fora dos padrões éticos e morais, há de lembrar que é
de suma importância eles. Vivenciar um comando não é fácil, mas é de grande
valia quando sabe ser democrático com pulso firme. Não há espaços para ser
bonzinhos, e sim generosos dentro da lei e nada mais.
Um dos exemplos que temos no Brasil é Sérgio Corrêa,
presidente da CONAF-CBF, que há algum tempo vem se dedicando a dirigir a
comissão nacional, apesar de vários anos no cargo, sabemos que sua ousadia vem rendendo
frutos, mas que frutos? Os frutos de um país continental, quando se abre
oportunidades para os árbitros de vários estados chamados esquecidos do futebol
e da arbitragem, isso traz uma democracia geopolítica na arbitragem, imagine
dando espaço aos árbitros do Norte, Nordeste e Centro-Oeste mais que antes,
quebrando paradigmas e estereótipos que muitos fizeram por décadas tanto na
arbitragem quanto na imprensa esportista. Seus meios para levarem árbitros de
várias regiões fazendo deslocamentos é um ato digno de profissionalismo e
dignidade. Esperamos que dure mais tempo e exemplo para arbitragem brasileira.
Sérgio Corrêa
Outro que vem fazendo história no comando de uma entidade
é Marco Antônio Martins (SC) junto de Salmo Valentim da Silva (PE), da ANAF,
lutando e defendendo à classe com muito brilho e maestria. A cada ano vemos que
os árbitros de futebol vêm sendo valorados e respeitados. A caminhada é árdua e
cheia de provações, mas com a força o grupo se tem a chegar mais longe nos
direitos e qualificações profissionais. O exemplo disso é o congresso da
entidade que sempre se reúne em vários estados para debater como pode melhorar
a qualidade de lutar em prol de todos.
Salmo Valentim
Na representação sindical temos dois grandes presidentes,
um que deixou o cargo recentemente, Charles Herbert (AL), do Sindafal, junto da
sua diretoria, passou 7 anos na presidência, lutou para que a categoria tivesse
condições de trabalho e valoração. O seu forte foi o diálogo com os membros e
com a CEAF e a FAF. O outro é Edson Antônio de Sousa (GO), na Safego o seu trabalho
vem se destacando, claro não podemos esquecer dos que fazem parte da diretoria,
melhorou o canal de informação, divulga nas redes sociais os escalados tanto na
esfera nacional e local, mostra o quanto a marca do árbitro goiano vem se
tornando forte. Muitos presidentes podem observar o que foi e está sendo de proveito
e colocar no seu sindicato ou associação para que renda mais no trabalho
através das experiências dos que fazem a arbitragem de futebol.
Charles Herbert
Edson Antônio
Só um alerta, não podemos concordar com a máxima: “time
que está ganhando não se mexe”, não é de bom grado aceitar que dirigente fiquem
mais que dois mandatos, e que não mudem os seus estatutos para permanecer no
poder. Feliz de uma classe que sempre há rotatividade na representação e na
luta, democracia é deixar que outros entrem nesta luta. Não precisamos de mais
opressores, e sim líderes!
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