sábado, 29 de agosto de 2015

Qual importância tem um representante da arbitragem?


            A arbitragem de futebol é cheia de grandes desafios e provações, capazes de levar a superação todos que fazem parte dela. Não podemos excluir quem está do lado de fora do campo, aqui se inserem presidentes e diretores de comissões de árbitros nacionais e estaduais, sindicatos e associações de árbitros.
            Por mais que, às vezes, não gostamos das atitudes e situações que alguns tomam decisões fora dos padrões éticos e morais, há de lembrar que é de suma importância eles. Vivenciar um comando não é fácil, mas é de grande valia quando sabe ser democrático com pulso firme. Não há espaços para ser bonzinhos, e sim generosos dentro da lei e nada mais.
            Um dos exemplos que temos no Brasil é Sérgio Corrêa, presidente da CONAF-CBF, que há algum tempo vem se dedicando a dirigir a comissão nacional, apesar de vários anos no cargo, sabemos que sua ousadia vem rendendo frutos, mas que frutos? Os frutos de um país continental, quando se abre oportunidades para os árbitros de vários estados chamados esquecidos do futebol e da arbitragem, isso traz uma democracia geopolítica na arbitragem, imagine dando espaço aos árbitros do Norte, Nordeste e Centro-Oeste mais que antes, quebrando paradigmas e estereótipos que muitos fizeram por décadas tanto na arbitragem quanto na imprensa esportista. Seus meios para levarem árbitros de várias regiões fazendo deslocamentos é um ato digno de profissionalismo e dignidade. Esperamos que dure mais tempo e exemplo para arbitragem brasileira.
                                                                Sérgio Corrêa
           Outro que vem fazendo história no comando de uma entidade é Marco Antônio Martins (SC) junto de Salmo Valentim da Silva (PE), da ANAF, lutando e defendendo à classe com muito brilho e maestria. A cada ano vemos que os árbitros de futebol vêm sendo valorados e respeitados. A caminhada é árdua e cheia de provações, mas com a força o grupo se tem a chegar mais longe nos direitos e qualificações profissionais. O exemplo disso é o congresso da entidade que sempre se reúne em vários estados para debater como pode melhorar a qualidade de lutar em prol de todos.

                                                               Marco Antônio
                                                              Salmo Valentim
            Na representação sindical temos dois grandes presidentes, um que deixou o cargo recentemente, Charles Herbert (AL), do Sindafal, junto da sua diretoria, passou 7 anos na presidência, lutou para que a categoria tivesse condições de trabalho e valoração. O seu forte foi o diálogo com os membros e com a CEAF e a FAF. O outro é Edson Antônio de Sousa (GO), na Safego o seu trabalho vem se destacando, claro não podemos esquecer dos que fazem parte da diretoria, melhorou o canal de informação, divulga nas redes sociais os escalados tanto na esfera nacional e local, mostra o quanto a marca do árbitro goiano vem se tornando forte. Muitos presidentes podem observar o que foi e está sendo de proveito e colocar no seu sindicato ou associação para que renda mais no trabalho através das experiências dos que fazem a arbitragem de futebol.
                                                               Charles Herbert
    
                                                             Edson Antônio
            Só um alerta, não podemos concordar com a máxima: “time que está ganhando não se mexe”, não é de bom grado aceitar que dirigente fiquem mais que dois mandatos, e que não mudem os seus estatutos para permanecer no poder. Feliz de uma classe que sempre há rotatividade na representação e na luta, democracia é deixar que outros entrem nesta luta. Não precisamos de mais opressores, e sim líderes!


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