quarta-feira, 26 de agosto de 2015

O Curso Futuro III e sua importância para a arbitragem brasileira

          


          Neste mês de agosto a CBF esteve realizando o Curso Futuro III FIFA para os árbitros brasileiros do quadro internacional, aspirantes à FIFA e os chamados promissores. Durante vários dias trabalharam os integrantes do Grupo 1 (quadro FIFA) e o Grupo 2 (aspirantes e promissores), cada um em uma semana diferente.

             O curso Futuro III FIFA foi ministrado pelos instrutores Oscar Ruiz (ex-árbitro Fifa da Colômbia) e Manoel Serapião Filho (ex-árbitro Fifa Brasil) que fazem parte do Programa de Assistência à Arbitragem da FIFA e Conmebol.
                                                Oscar Ruiz (Colômbia)                                             
          Além dos árbitros foram também incluídos neste curso os instrutores técnicos e físicos. O evento contou com o apoio da CBF e a supervisão da FIFA. O presidente da Comissão de Arbitragem da Conmebol e integrante da comissão da FIFA, Carlos Alarcón Ríos, apresentou os objetivos, exigências e perspectivas para os árbitros de futebol moderno em todos os aspectos. Recomendou ainda que as associações membros renovem seus quadros, haja vista a elevada faixa etária observada em alguns países. No dia 24/08, os instrutores técnicos foram avaliados com o objetivo de medir o estágio em que se encontram.

Foram apresentadas as metodologias de ensino e a organização geral de aprendizagem. Os participantes das 27 federações foram divididos em grupos para realizar análises e apresentaram suas opiniões sobre situações ocorridas em partidas de futebol. Enquanto isto, os preparadores físicos realizaram breve resumo das atividades em seus estados e da mesma forma foram divididos em grupos para desenvolvimentos das atividades. Eles receberam informações sobre as exigências para árbitros e assistentes de elite, além da planificação das avaliações físicas atuais e as complementares.


            Outro grupo que também participou este ano foi o dos Psicólogos de Arbitragem, foi realizado no mês de abril, o encontro dos profissionais de psicologia da arbitragem, sob a coordenação da psicóloga Marta Aparecida Magalhaes Sousa. Foi o primeiro evento de que se tem notícia no segmento. Os psicólogos do esporte presentes fizeram suas apresentações com os avanços observados no trabalho em seus estados (CE, MA, MG, PE, PI e SP). Uma pena que poucos estados tenham este importante profissional.


            A CBF vem durante os anos investindo pesado na qualificação da arbitragem brasileira, tendo o apoio da ANAF, incluindo outros segmentos que fazem parte da preparação dos árbitros pelo Brasil afora.
            Louvável que tenhamos estes cursos com gente muito qualificada para trazer e compartilhar os seus conhecimentos e experiências aos árbitros brasileiros de Norte a Sul do país. É o que lutaram o presidente da CONAF, Sérgio Correa, e o presidente da ANAF, Marcos Antônio Martins, para a melhoria da qualificação da arbitragem brasileira dentro e fora de campo.


            É hora de as federações estaduais seguirem este exemplo da CBF e também fazerem nos seus estados, devem investir no árbitro para que seus campeonatos sejam mais fortes e com qualidade, isto passam também pelos árbitros. Sem eles não há futebol!


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